9.2.11

As loucuras da nossa sociedade e os tiques de novo-riquismo

O Estádio Municipal de Leiria tem de ser demolido.
O custo de manutenção é de 5.000 euros por dia, o que significa que a autarquia se vê privada de 150.000 euros mensais. Multiplique-se por 12 e veja-se a enormidade que significa para os habitantes de Leiria e a edilidade, que estão privados da aplicação dessa verba no seu bem-estar e desenvolvimento.
Anuncia-se agora a rescisão do contrato de utilização do estádio por parte do União de Leiria; fica a saber-se que deveria pagar 17.500 euros por jogo disputados, (que segundo aparece na imprensa nada pagou esta época) o que significaria, a ser cumprido o contrato, uma receita de 35.000 euros mensais (dois jogos por mês) para a sociedade gestora da infraestrutura, mesmo assim muito longe dos necessários 150.000 acima referidos.
Solução, única possível: a implosão do estádio.
A implosão de uma verba a rondar os 80 milhões de euros (dizem-me).
Implodir é a única saída, mas não pode significar o esquecimento: há que apurar responsabilidades, determinar quem decidiu construir dez estádios quando bastariam oito.
Outro caso lamentável é o estádio do Algarve que não serve rigorosamente para nada, a não ser consumir o erário público.
Todas estas torneiras pingam diariamente, o que se perde é muito e não aproveita a ninguém.

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