30.3.06










Bob Brown Posted by Picasa

O conflito israelo-palestiniano...

Internacionalmete as coisas tão-pouco vão bem. A questão nuclear está em cima da mesa - Irão vs EUA, UE, ONU vs Rússia - bem como a melindrosa questão israelo-palestiniana. A este propósito à que lembrar estarmos, desde esta semana, num cenário tão curioso, quanto perverso e perigoso: enquanto a Nação judaica msotra, claramente, um enorme amadurecimento político e uma genuína vontade de mostrar simpatia para com os palestianos, dando-lhes o benefício da dúvida, esta radicaliza as suas opções, por contraponto, com a vitória do Hamas a relembrar, a todos, que há duas gerações que os homens a única coisa que sabem fazer é pegar em armas e, que gente assim, não quer largar as armas sem levar por diante os seus intentos inciais - a destruição de Israel. Mais que não seja porque não sabem fazer outra coisa, nem têm nada mais para fazer a não ser empunhar e, pior, disparar armas.

É o radicalismo vs a tolerância, numa confrontação que irá ultrapassar o conflito regional (EUA, UE, ONU, Rússia vs pró-palestinianos).





Shiiiiiiiiu.....eles estão a governar! (estarão ? )

Tempos dificeis, estes.
O País atravessa um período preto e branco.
Uma idiossincrasia de desgraça abate-se sobre duas gerações, ambas parte do poder e responsáveis pela história recente do País, pelo que pressentem ser um futuro muito pouco risonho para as gerações vindouras. Gastou-se tudo, mesmo tudo e agora nada resta. É uma corrida louca para tentar apaziguar os deuses, com promessas de modernismo, de competitividade, mas na realidade o tempo esgotou-se.
Na realidade demora-se cerca de 20 anos a formar uma pleíade de bons-pensadores, com um custo de cerca de 10 milhões de contos.
20 anos, estamos a falar de reflexos a partir de 2026, começando já. É tarde, dramáticamente tarde. A História não espera.

Falta a vontade para pintar de cores várias este País.
Procura-se evitar os temas políticos dando espaço de governação, fundamental neste período decisivo. Na realidade o actual executivo não ganhou as eleições com este programa de governo, mas também todos nós sabíamos que não havia outro caminho a seguir que não o da austeridade.
O problema coloca-se, contudo, quando os tiques despesistas e de novo-riquismo persistem.
Ao nível central, o poder autárquico insiste em investimentos suicidas como a OTA e o TGV. Ao nível local, o poder autárquico persiste nas despesas tontas e desnecessárias de construção de rotundas e outras obras quejandas, que em nada contribuem para uma verdadeira afectação de qualidade de vida às populações.
E é neste cenário que se volta a falar em criar 5 regiões administrativas e acabar com os Governadores Civis.
Volta, então, a discussão bem encapotada da divisão do País em regiões.
Sabendo que este é um tema quente, temo que ele se destine, exclusivamente, a desviar as atenções de outros temas muito mais importantes e decisivos, como os já referidos projectos da OTA e TGV.

Mas se assim não fôr, se existir uma vontade férrea de dividir o País, então o momento histórico não poderia ser mais errado do que este! Mas haverá um momento certo para dividir o Nosso País ? Claro que não, nunca! Mas este então não lembra ao diabo! Porquê?
Porque a divisão do País em 5 regiões mostra-se totalmente inadequada, no momento em que parece a todos claro que o governo socialista espanhol, através de uma política de concessão de autonomias, parece cavar a divisão de Espanha, destruindo o cimento aglutinador da monarquia e concedendo onde deveria ser intransigente. Coontudo e para nós, Portugueses, esta divisão até é proveitosa, porque nos coloca ao nível da dimensão dos mercados, como um dos maiores países da futura Península Ibérica, formada num futuro próximo por países\regiões vários.
Então, porque carga de água, num momento em que nos basta esperar - um claro caso de wait & see - queremos cavar a nossa própria desgraça, dividindo para uma mais que previsível luta de poderes, o nosso exíguo espaço Nacional ?

Se o tempo urge para umas coisas - redução da despesa pública não produtiva - e se nos falta para outras - formação de uma geração letrada, cultural e científicamente preparada ao nível matemático, económico e tecnológico - porque não deixar permanecer a única coisa que ainda nos poderá valer nos intrincados tempos que se aproximam - a unidade Nacional de quase 9 séculos!
Somos pobres, ponto. Não nos tirem a única riqueza de que dispomos: a Solidariedade Nacional!

13.3.06





















Bob Richardson Posted by Picasa

Tribunal Penal Internacional (TPI): a incoerência da existência; a legitimidade não reconhecida

A história de Milosevic está feita, mas ficará para sempre mal contada.
Quatro anos de julgamento, uma imensa dificuldade de casar as orientações de cúpula com as acções no terreno, centenas de milhares à espera de uma acusação e outros, pelo menos os mesmos em número, esperando a absolvição. Tudo isto numa região perigosa na Europa e para a Europa!

Das ilações possíveis de retirar no momento ressalta uma: a ineficácia do TPI e, mais ainda, a sua legitimidade e real relevância para conduzir processos de julgamento que não colham cobertura junto da maioria dos países com assento na ONU e, principalmente, junto das grandes potências mundiais. E ainda uma grande questão: a de julgar a nível internacional questões que exigem julgamentos locais/regionais. Há que ter em conta a dimensão do problema para que se possa aplicar o julgamento dos homens de forma cuidada e por todos aceite como justa e legítima.
Perguntem-se: alguma vez os EUA aceitarão que um qualquer TPI julgue Bin Laden se e quando este fôr apanhado? É claro para todos que não! A justiça e sua aplicação cabe por inteiro aos americanos.

Já ouvi comparações com Nuremberga, no tempo decorrido entre o início e o fim do julgamento, bem como no elevado número de acusações de que era alvo Milosevic para justificarem o que nãotem justificação.
A questão não é de eficácia ou ausência dela. É mesmo uma questão de importância, relevância e legitimidade do próprio TPI.

Só existe uma solução possível: extinguir o TPI.

a palavra interdita dos leitores

A Europa Unida
Jamais será Parida
(a propósito do post "Esta Europa Unida")

Com mais ou menos Cosmética ela vai aparecer mais tarde ou mais cedo.
Mas a questão não é pacífica a nivel geral, o que significará alguns anos de discussão e no entretanto vamos-nos aproveitando dessa pingadeira!
Nada como estar sempre na primeira linha de Mão Estendida!
( post "Lá vem ela, outra vez...)

Verdade!
Até nutro uma certa simpatia pelo Presidente da Camara de Sintra... mas quanto julgo ter percebido recebeu uma comenda por Deferência ou Amizade, ou qualquer coisa do género.
Nunca imaginei que tal fosse possível!!!
(post "E pronto, tomou posse")

António Stein

9.3.06

Outros mundos...

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Esta Europa unida....

Na recepção de Mourinho, em Barcelona:
"Hijo de puta és
ese portugués"

Nada como este sentimento profundo de nacionalismo europeu, de povos irmãos unidos por desígnios comuns. Nada como estas lufadas frescas de construção efectiva da História recente dos povos da Europa unida.

Lá vem ela, outra vez....

Tinhamos de começar a bater. Que remédio. Logo na primeira oportunidade futuro (presente) PR e presente PM falaram em uníssono da oportunidade de recuperar a Constituição Europeia, noutros moldes, com algumas correcções, claro, não fosse a malta pensar que era a mesma.
São dois europeístas convictos, na exacta medida de Durão Barroso. Dali, de Bruxelas pinga sempre alguma coisa e, com sorte, pode sair o jackpot a um dos dois, ou mesmo aos dois. Toca então a voltar ao tema.
Nada como estar na linha da frente da imbecilidade europeia.

E pronto, tomou posse

E na primeira oportunidade condecorou Sampaio. Eu sei, é assim mesmo; faz parte. E também, depois de Sampaio ter distinguido tanta gente com condecorações a torto e a direito, mais uma menos uma já não importa. Aliás, as condecorações com a Ordem da Liberdade efectuadas neste País libertam qualquer Bom Português da vaidade de ter uma, tal o rol de inscritos já agraciados., perfeitamente tenebroso. Depois, as comendas já perderam toda a importância e nem sequer deixaram que lhes restasse o charme, igualmente pela enormidade de atribuições efectuadas (aliás, a este respeito, as comendas funcionaram para atribuir um grau - o de comendador - a quem, e foram muitos, contribuindo para proveitos pessoais e partidários (quando são oferecidas avultadas verbas a aparelhos partidários, por razões várias que pouco importam escalpelizar agora, alguém fica a saber ao certo de quanto foi a contribuição inicial? Sabe-se quanto entrou no saco azull do partido e nada mais), dizia, foram atribuídas para colmatar junto de alguns - muitos infelizmente - a ausência de títulos académicos, porque não esqueçamos, estamos num País de engenheiros e doutores e, depois de Abril, também de comendadores.