9.7.10

Note-se que tudo o que é escrito nada tem a ver com pessoas, mas com conceitos. Assim, a referencia a nomes advem da crítica ao pensamento e não à seriedade que cada um incute nas suas próprias opiniões. No caso concreto da PT/VIVO o que se discute é a noção de estratégico, face ao interesse do país, como no passado se discutíu o interesse estratégico da industria pesada em Portugal. Na altura considerou-se estrategicamente desnecessário e acabaram-se com grandes unidades (CUF/Quimigal, Siderurgia Nacional, Mague, entre muitas outras) que hoje se mostrariam cruciais para o arranque do país (nem estaríamos como estamos, economicamente falando, acaso a industria pesada existisse em Portugal).
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Entretanto as acções da PT estão a deslizar: nada de novo; vamos lá comprar em baixa para realizar mais valias no curto prazo. Para aqueles que definem o market value das empresas, as acções da PT só estariam bem se fosse possível encaixar uns milhões da Telefónica, não porque a PT ficasse bem, mas porque os títulos iriam permitir uma enormíssima especulação, momentanea, que permitiria aos fundos de investimento encaixarem uns milhões e deixarem os pequenos aforradores em maus lençois, quando o valor das acções começasse a cair, em virtude da perca de performance, leia-se resultados, da PT derivada da ausencia de uma operação brasileira chamada VIVO.

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