26.4.05

AMIGO

Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra «amigo».

«Amigo» é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!

«Amigo» (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
«Amigo» é o contrário de inimigo!
«Amigo» é o erro corrigido,

Não o erro perseguido, explorado,

É a verdade partilhada, praticada.

«Amigo» é a solidão derrotada!

«Amigo» é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
«Amigo» vai ser, é já uma grande festa!

(Alexandre O’Neill)

1 comentário:

moon between golden stars disse...

Numa recente viagem por um dos blogs k recentemente descobri lá encontrei um link para o teu e resolvi espreitar...

Os sentimentos do ser humano são do mais fantástico k existe... a ambiguidade dakilo k sentimos, do k os outros axam ou percepcionam do k podemos ou não estar a sentir... o k transmitimos, o k captamos... o k pensamos, o k julgamos... os sentimentos k se sentem, k nos assolam a alma, as indecisões, o k é ou não correcto de sentir, o k nos é permitido, ou simplesmente "proíbido" sentir... o amor ou o desamor k se sente pelos outros... o gostarmos muito, o amar-mos, o gostarmos demasiado de alguém e altruisticamente podermos dizer "gosto demasiado de ti para te kerer só para mim"...

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by myself