[....um governo económico para a Europa.]
Sem moeda, sem política orçamental, sem economia definida no espaço nacional, nas próximas eleições a questão que se coloca é a de saber em que é que se vai votar, e não mais em quem votar.
Sem nenhuma das razões apontadas incialmente, não há qualquer razão plausível e palpável para que se vote em qualquer um dos partidos do espectro político nacional. O voto pode ser branco ou nulo, mas não pode ser político, porque a política não existirá. Esta situação consagra a mais absoluta ausência de democracia.
Defender a dependência orçamental e económica do exterior, depois de ter capitulado da moeda, equivale à morte do Estado, da soberania nacional, da própria existência da actividade política.
É, no final, a ausência de liberdade que impera, a escravatura regional por ausencia de solidariedade, a demonstração cabal da falta de capacidades e de ideias para conduzir o País, o descohecimento de ideais.
Começa a fazer todo o sentido, que se avente a descaracterização do feriado do 1º de Dezembro.
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