Foi uma final histórica para o futebol nacional.
Aos olhos de milhões (essencialmente europeus), ontem estava representado o país futebolístico, o país de reconhecidas capacidades técnico-tácticas, o país que tendo orçamentos baixos nos seus clubes consegue atingir patamares de excelencia. Estava representada uma capacidade de: gerar técnicos de futebol de valor mundial; organizar clubes e consolidar modelos de gestão de sucesso; utilizando parcos recursos atingir patamares elevados de valor acrescentado.
Tudo isto esteve representado. Tudo menos a capacidade de utilizar os momentos, ímpares ou não, como arma de propaganda e marketing nacional. Não ver uam bandeira portuguesa envergada por qualquer um dos elementos das duas equipas foi confrangedor, mas ainda mais confrangedor foi assistir à autorização dada pelos dirigentes para que, os seus assalariados, pagos com fundos gerados em Portugal com contratos de trabalho regidos pela lei portuguesa, usurpassem a imagem de uma final portuguesa, com bandeiras dos respectivos países.
Os clubes podem ser "sociedade de nações" no conjunto de atletas que os representam, para dentro de si mesmos, mas para o exterior os clubes representam sempre os países de onde são oriundos. Todos os seus atletas deveriam ter sido cobertos com bandeiras portuguesas, vencedores e vencidos e, assim, passar uma imagem de um Portugal presente, mesmo nos maus momentos, mas sempre presente e mostrarmos que somos os primeiros a acreditar nas nossas capacidades e a orgulharmo-nos de quem somos, de onde vimos e para onde vamos.
Existem culpas e culpados: primeiro, a tacanhez da incapacidade de percepcionar a importância do momento; segundo, a falta de visão estratégica dos dirigentes máximos dos dois clubes; terceiro, o provincianismo de que deram mostras. mas há igualmente responsabilidades da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), por não antecipar a importância do momento e não contribuir para a exaltação da imagem nacional, por excelência, a nossa bandeira. Por último, a enorme falta de sentido de estado do Secretário de Estado do Desporto, por não antecipar as enormes vantagens de projectar, em momento tão difícil para Portugal, a imagem do país e, conjuntamente com a FPF e os clubes, terem transformado a final da Liga Europa numa enorme mancha das cores nacionais.
Por estas e por outras é que perdemos a American Cup para Valencia (Espanha) e agora a Ryder Cup para a França. Porque tudo o que fazemos é feito "em cima do joelho" e não há chama, chispa, brio nacional.
Imaginem esta final entre clubes espanhóis..........pois......
Aos olhos de milhões (essencialmente europeus), ontem estava representado o país futebolístico, o país de reconhecidas capacidades técnico-tácticas, o país que tendo orçamentos baixos nos seus clubes consegue atingir patamares de excelencia. Estava representada uma capacidade de: gerar técnicos de futebol de valor mundial; organizar clubes e consolidar modelos de gestão de sucesso; utilizando parcos recursos atingir patamares elevados de valor acrescentado.
Tudo isto esteve representado. Tudo menos a capacidade de utilizar os momentos, ímpares ou não, como arma de propaganda e marketing nacional. Não ver uam bandeira portuguesa envergada por qualquer um dos elementos das duas equipas foi confrangedor, mas ainda mais confrangedor foi assistir à autorização dada pelos dirigentes para que, os seus assalariados, pagos com fundos gerados em Portugal com contratos de trabalho regidos pela lei portuguesa, usurpassem a imagem de uma final portuguesa, com bandeiras dos respectivos países.
Os clubes podem ser "sociedade de nações" no conjunto de atletas que os representam, para dentro de si mesmos, mas para o exterior os clubes representam sempre os países de onde são oriundos. Todos os seus atletas deveriam ter sido cobertos com bandeiras portuguesas, vencedores e vencidos e, assim, passar uma imagem de um Portugal presente, mesmo nos maus momentos, mas sempre presente e mostrarmos que somos os primeiros a acreditar nas nossas capacidades e a orgulharmo-nos de quem somos, de onde vimos e para onde vamos.
Existem culpas e culpados: primeiro, a tacanhez da incapacidade de percepcionar a importância do momento; segundo, a falta de visão estratégica dos dirigentes máximos dos dois clubes; terceiro, o provincianismo de que deram mostras. mas há igualmente responsabilidades da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), por não antecipar a importância do momento e não contribuir para a exaltação da imagem nacional, por excelência, a nossa bandeira. Por último, a enorme falta de sentido de estado do Secretário de Estado do Desporto, por não antecipar as enormes vantagens de projectar, em momento tão difícil para Portugal, a imagem do país e, conjuntamente com a FPF e os clubes, terem transformado a final da Liga Europa numa enorme mancha das cores nacionais.
Por estas e por outras é que perdemos a American Cup para Valencia (Espanha) e agora a Ryder Cup para a França. Porque tudo o que fazemos é feito "em cima do joelho" e não há chama, chispa, brio nacional.
Imaginem esta final entre clubes espanhóis..........pois......
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