6.4.11

Em 2008 propus uma medida que me parece ser, cada vez mais, fundamental: uma moratória no pagamento das prestações das casas, juros incluídos, até ao final do ano, para todas as famílias, independentemente do rendimento. Esta medida permitiria a libertação de verbas, nuns casos, ou aliviar a pesadíssima carga de encargos, nos outros, alimentando também alguma satisfação e alívio social, ou por outras palavras, uma maior alegria e crença no futuro: trata-se de dar tempo às famílias. Os bancos não receberiam esses valores directamente, mas o aumento do consumo de outros produtos, ou da poupança, iria permitir um equilíbrio final no entra/sai monetário das tesourarias bancárias. A moratória não poderia significar qualquer penalização, ou aumento de encargos.
De qualquer das formas, mesmo sem moratória, um em cada três portugueses já não tem como satisfazer os seus compromissos, ou seja, os bancos já não estão a receber, mas a pressão social é imensa.


Sem comentários: