Entusiasmo. Entusiasmo é o sentimento que nos assola, quando escutamos os "propósitos" sociais-democratas no que respeita aos 30.000 professores que vão (irão mesmo) perder os seus empregos.
O entusiasmo deriva do facto de se saber que existem 30.000 empregos feitos à medida, por encomenda. Senão vejamos: onde estavam as disciplinas de "estudo acompanhado" e "área de projecto" há meia dúzia de anos atrás?
Se acaso não tivessem sido inventadas estas duas disciplinas, para suportar uma saída avassaladora de licenciados das universidades nacionais, estancando assim, à altura, a mais que certa contestação social, onde estariam empregados estes, agora supostamente sacrificados, 30.000 professores?
No sector privado? Não creio, porque o país desistiu de si mesmo, quando aniquilou o sector primário e secundário (leia-se agricultura e indústria) e se precipitou numa débacle original, acabando com os cursos técnico-profissionais, preenchendo o país formal de doutores e engenheiros.
Onde estariam então estes 30.000 licenciados? Resposta certa: no desemprego.
Na realidade o emprego destes 30.000 (como os de muito mais) nunca existíu; foi-lhes presenteado para os apaziguar, para os calar, para os conformar, mas a sua valia é (e sempre foi) zero; porque as disciplinas não valem por si, curricularmente, nem enquadradas no plano de estudos; porque contribuem decisivamente para tirar tempo aos alunos, tanto no lazer como no estudo.
Assim, é fácil perceber que estes empregos não existem, nem nunca existiram.
E é aqui que nasce o entusiasmo, quase esfuziante, da constatação de que há empregos à medida em Portugal, para todas as medidas e, constatado o facto, todos nós podemos aspirar a ter, um dia, um emprego talhado à nossa medida.
Eu quero o meu já.......
O entusiasmo deriva do facto de se saber que existem 30.000 empregos feitos à medida, por encomenda. Senão vejamos: onde estavam as disciplinas de "estudo acompanhado" e "área de projecto" há meia dúzia de anos atrás?
Se acaso não tivessem sido inventadas estas duas disciplinas, para suportar uma saída avassaladora de licenciados das universidades nacionais, estancando assim, à altura, a mais que certa contestação social, onde estariam empregados estes, agora supostamente sacrificados, 30.000 professores?
No sector privado? Não creio, porque o país desistiu de si mesmo, quando aniquilou o sector primário e secundário (leia-se agricultura e indústria) e se precipitou numa débacle original, acabando com os cursos técnico-profissionais, preenchendo o país formal de doutores e engenheiros.
Onde estariam então estes 30.000 licenciados? Resposta certa: no desemprego.
Na realidade o emprego destes 30.000 (como os de muito mais) nunca existíu; foi-lhes presenteado para os apaziguar, para os calar, para os conformar, mas a sua valia é (e sempre foi) zero; porque as disciplinas não valem por si, curricularmente, nem enquadradas no plano de estudos; porque contribuem decisivamente para tirar tempo aos alunos, tanto no lazer como no estudo.
Assim, é fácil perceber que estes empregos não existem, nem nunca existiram.
E é aqui que nasce o entusiasmo, quase esfuziante, da constatação de que há empregos à medida em Portugal, para todas as medidas e, constatado o facto, todos nós podemos aspirar a ter, um dia, um emprego talhado à nossa medida.
Eu quero o meu já.......
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