A facilidade com que determinados cronistas se desenvolvem em palavras de êxtase democrático, a propósito das recentes manifestações populares na Tunísia e no Egipto, espantam por demasiado fúteis e ingénuas. Estamos a falar de oligarquias, de povos que vivem miseravelmente, tudo isto é certo, mas não estamos a falar de regimes fundamentalistas e o que se seguirá é de uma enorme interrogação. Hoje foi a Jordânia, onde o governo caíu por ordem do Rei, depois de manifestações de rua - e na Jordânia já não estamos a falar de tanta miséria. Amanhã qual será o país a implodir ?
Vivemos tempos muito perigosos, infelizmente. Tudo isto se passa num momento em que o "ouro negro" ainda é abundante; imagine-se o que será no dia em que o petróleo escassear para aquelas bandas (se é que esse dia chegará) ou forem substituídos os carburantes na indústria ? O caos, o inferno às portas da Europa, do qual já começamos a sentir o cheiro de enxofre.
Vivemos tempos muito perigosos, infelizmente. Tudo isto se passa num momento em que o "ouro negro" ainda é abundante; imagine-se o que será no dia em que o petróleo escassear para aquelas bandas (se é que esse dia chegará) ou forem substituídos os carburantes na indústria ? O caos, o inferno às portas da Europa, do qual já começamos a sentir o cheiro de enxofre.
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