"O problema não é só os défices, também há fraquezas estruturais nas nossas economias [da zona euro] que temos de resolver", disse Angela Merkel, a chanceler alemã à margem da cimeira bilateral na cidade de Friburgo na Alemanha. Os dois países (n.a.: Alemanha e França) estão "determinados a colocá-las [essas fragilidades] na mesa" para "superar as diferenças de competitividade. Isto não é uma questão para a próxima [cimeira na] sexta-feira mas para o futuro", explicou.
Superar as diferenças de competitividade, sem alimentar financeiramente as economias visadas, resolvem-se de uma única maneira: saída dos países visados da zona euro. Sem mais e tão só.
O futuro mencionado está próximo: chama-se 2011.
A questão para nós portugueses, cobardes politicamente por natureza e seguidistas de Bruxelas por conveniências muito pessoais, é clara: ou nos passa a cobardia e negociamos a saída do euro airosamente, ou somos corridos.
Repito: prefiro a primeira, só porque a segunda não deixa qualquer margem de manobra.
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