Inadmissível é um adjectivo possível; inaudito seria outro; inaceitável seria a palavra certa para definir o estado de espírito que me assola, como estou certo, tomará o espírito de milhões de portugueses. Medidas que são tomadas pela Assembeia da República não são acatadas em todo o território nacional ? E o Primeiro-Ministro só duvida da constitucionalidade da decisão do Governo Regional dos Açores - por sinal do PS - mas apressa-se a afirmar que respeita a decisão ?
Que país é este ? Um todo ou um conjunto de partes ? E depois ouço "doutos" burros defenderem a regionalização: que nos salvem depressa desta conjura, desta loucura politicamente colectiva em que se transformou Portugal.
Regionalizar para quê ? Para amanhã todas as regiões terem interesses específicos, que nada têm a ver com o todo, perdendo-se um bem incalculável: a união e coesão nacional, uma única visão social e as obrigatórias coerencia e direito natural.
Há um desequilíbrio intelectual em Portugal que conduzirá, a não ser travado, a um aumento do ódio e a uma redução drástica da propensão ao sacrifício em nome da solidariedade nacional, de um povo que sempre foi uno e indiviso. Chega de falar e escrever sobre o que não se sabe nem conhece; não queremos um país que continue a servir de balão de ensaio a não-pensadores, estadistas burros, governantes impróprios e opinion makers pagos para darem azo à sua propensão natural para o disparate. Este é um barrete que serve a todos, sem excepcionar niguém, a começar pelo PSD que hoje considera inadmissível a posição dos Açores (e bem) mas defende a regionalização (bem mal).
Este incidente gravíssimo com os Açores, mostra uma pequena dimensão do desastre em que se transformaria a regionalização de Portugal. Acaso os Açores não são Portugal ? Claro que são e sendo, as leis, decretos, decisões políticas e solidariedade nacionalsão as mesmas, sem excepção.
Ao contrário do Primeiro-Ministro não respeito a posição assumida nos Açores: repudio-a total e frontalmente.
Sem comentários:
Enviar um comentário