O que aí vem equivale ao que não queremos.....
Escrevi aqui há muito tempo que o défice seria de 9,4% quando se dizia que pouco passaria dos 5%. reescrevi que o défice seria eese no Programa eleitoral do PPM que redigi sozinho, apresentado em Setembro de 2009.
Leio e ouço agora que é a grande surpresa, a enorme surpresa. Para quem ?
Surpresa, este décife, só para os que andam distraídos ou são aldabrões.
Não há surpresas. Como não há diferenças entre este orçamento e os anteriores, nem mesmo em relação às promessas feitas de reduzir o défice e aumentar o PIB (Produto Interno Bruto); 1% o primeiro; 0,8% o segundo. Compare-se com os numeros apresentados para o orçamento de 2009.
Alguém acredita que seja para cumprir? E mesmo que fosse, para que serviria?
Para a RUA, todos, JÁ !!!
Vamos a cenários:
(1) O que temos certo: Portugal vai incumprir (no serviço da dívida) no 2º semestre de 2010;
(2) A especulação (a minha):
1. Saída da zona euro: o argumento da solidez da zona euro, que servíu para defender a exigencia da nossa entrada não se aguenta com a insolvencia de Grécia e Portugal ( a Espanha pode aproveitar a boleia para garantir o instrumento de política cambial perdido);
2. manutenção na zona euro con redução compulsiva da circulação de euros em Portugal (redução de 1/4 da moeda em circulação). Não necessito de especificar as implicações das duas hipóteses referidas anteriorment;
3. A Espanha aproveita a boleia e sai da zona euro; Portugal adopta a peseta. Porquê ? Porque quem manda numa economia é quem lá tem o dinheiro investido e, acaso ocorra a adopção do escudo podemos contar com uma desvalorização da "piastra" nacional" em cerca de 35%. Se adoptarmos a peseta teremos uma desvalorização à volta dos 20% (do mal o menos).
Estes são os cenários para os quais teremos de nos começar a preocupar desde já, porque o futuro (mau) começa dentro de seis meses.
A menos que alguma coisa mude: gente séria começa a governar o país e os outros vão todos responder pelos seus actos e devolver a riqueza roubada a Portugal.
Os maus políticos, os maus jornalistas, os oportunistas, os vendidos, os que compraram valores, todos estes e todos os outros esconjuro-os, a todos sem excepção.
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