23.10.09

Não há ninguém no PSD com credibilidade perante o eleitorado....
Do Conselho Nacional do PSD nasceu ( se acaso já não tinha sido parida há muito tempo) a única decisão possível: directas para eleição de um novo líder só depois do debate do Orçamento de Estado (OE) - leia-se consequente aprovação.
A não aprovação do OE implicaria a queda do governo e eleições antecipadas. O PSD sabe que não tem ninguém, um líder, em condições de discutir umas eleições legislativas no prazo de seis meses. Não tem, por tanto necessita que o novo líder tenha tempo de se afirmar.
Pergunto: não é estranho para um partido como o PSD que não haja ninguém capaz de ter incutído, no eleitorado, uma imagem de seriedade, sobriedade, conhecimento político e sentido de Estado capaz de se afirmar de imediato, lendo-se como "imediato" o momento imediatamente após as eleições ?
Pelos vistos não. Qualquer candidato que saia das directas necessitará de tempo de afirmação, quer público, quer no interior do partido o que se torna ainda mais grave.
Se fosse eu a presidir aos destinos do partido, assumiria esse tempo como crucial, mas de todo vos garanto: não iria precisar de mais de seis meses!

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