28.1.09

Que percam o que indevidamente investiram...

Citando o Diário de Notícias:
Segundo o DN apurou, estes accionistas - onde se inclui a Teixeira Duarte, Joe Berardo, Manuel Fino, o Banco Privado Português (BPP), a Moniz da Maia, a Logoplaste, a Têxtil Manuel Gonçalves e João Pereira Coutinho - terão contraído empréstimos junto da banca portuguesa para comprar acções do BCP, nomeadamente durante a "guerra" para o controlo do banco em 2007.
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Entretanto estas acções caíram de valor e aquilo que foi um favor bancário, absolutamente indecoroso, transformou-se num pesadelo, para estes especuladores de pacotilha e para os próprios bancos e seus responsáveis.
Por dívidas infinitésimamente menores, há famílias que vêm acções interpostas em tribunal, compelindo-as a abandonar as suas habitações, único activo de que dispõem.
Estes senhores enriquecem de forma ilícita - vão buscar dinheiro para especular, aos mesmos bancos que negam financiamentos para empreendedores com novas ideias, ou outros que procuram incrementar os seus negícios - arriscam o dinheiro de terceiros e, quando as coisas correm mal, pretendem ser ressarcidos a todo o custo, independentemente dos sacrifícios que exigem e dos interesses nacionais. Claro, quando correm bem, enbolsam os ganhos, apresentam lucros e são glorificados como grandes empresários.
Empresários de pacotilha, sem qualquer valor, que não sabem criar riqueza mas tão só mais-valias, que vivem à sombra do estado, defendidos pelo estado, os media a quem remuneram bem e um conjunto de políticos que transversalmente cobrem o espectro político nacional.
Em suma; estão bem e querem estar sempre assim, independentemente das asneiras e da ganância que demonstram.
Pois que paguem agora e, se para tanto tiverem de vender o que têm e desaparecer de cena, afirmo, será uma sorte, porque não se tratam de industriais mas tão sómente de especuladores e, destes, está o País cheio.

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