28.10.07

Não à regionalização. Não ao PSD....

Questionado sobre se o PSD pretende «discutir ou fazer» a regionalização já em 2008, Ribau Esteves respondeu: «Discuti-la para a fazer, para a fazer bem».

A regionalização de Portugal é o maior disparate político possível de defender, no pós-colonização.
A dimensão do País, a noção de espaço político-geográfico comum e que remonta a quase 900 anos de História, bem como a mais elementar questão de solidariedade entre indivíduos nascidos sob uma mesma bandeira e num mesmo território, impede qualquer pensamento de regionalização, leia-se divisão, do espaço político-económico. A defesa da regionalização, baseada em pressupostos de aumento de rendimentos intra-espaciais através de mecanismos concorrenciais, é uma enorme falácia.
O que de facto se pretende é alijar responsabilidades de condução do País, tornando-o sistemática e coerentemente pobre.
Mais acresce, se levado em conta o desconforto unitário da vizinha Espanha.
Defender uma regionalização em Portugal, quando em simultâneo a Galiza formaliza a vontade de adesão ao espaço da Portugalidade, assemelha-se em tudo a um golpe-de-estado, a alta traição.
A regionalização é um acto de cobardia política.
O PSD não pode defender a regionalização em nenhuma circunstância.
Acaso o faça deixará de ser credível e nacional. Deixará de ser o caminho de voto de milhares de portugueses e, se assim fôr, que avance já a nova força política na forja.

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