António Costa ganhou sem maioria e sem surpresa.
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Carmona Rodrigues ficou em segundo, igualmente sem surpresa, como já tinha referido uns posts atrás.
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Também, sem qualquer surpresa, se assiste ao definhar da direita e centro-direita (recorrendo a velhas dicotomias), na política nacional, - porque o fenómeno não é só local.
Enquanto os partidos, situados nesta área do pensamento político, não interiorizarem a necessidade de abandonarem o modelo económico do laissez-faire, da economia liberal e não se consagrarem, em definitivo, a um modelo que privilegie as preocupações sociais, o peso político e a erosão no eleitorado serão crescentes.
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Não é só o CDS/PP que está em sérias dificuldades. O PPD/PSD está a começar a vive-las e, bem pode Marques Mendes falar em vitórias, que das três que mencionou só uma é, inteiramente, fruto da influência do partido: as autárquicas. Nas restantes, Presidência da República e Madeira, o mérito do partido é nulo, porque qualquer dos candidatos ganhava, com ou sem o apoio do PPD/PSD (nas presidenciais o PPD/PSD só podia ir a reboque de Cavaco Silva, por se encontrar totalmente refém desta figura).
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Marques Mendes é fraco líder e Paulo Portas regressou mal, por caminhos demasiado tortuosos e fora de tempo.
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