A discussão da questão do aborto não deve ser colocada ao nível dos custos para o Estado, ou mesmo da maior ou menor moralidade associada à matéria.
A questão poderá (deverá) ser equacionada no patamar respeitante ao envelhecimento populacional.
Não faz grande sentido permitir movimentos migratórios e, em simultâneo, discutir aberturas na lei a uma maior flexibilidade na decisão de abortar.
Não faz sentido falar em envelhecimento populacional e liberalizar, para além do que é responsávelmente necessário (liberdade de decisão em casos de violência sexual, ambiente familiar ou mal-formações congénitas, entre outras realidades todas elas passíveis de ser avaliadas), a capacidade de recorrer a serviços abortivos.
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Na Alemanha foi instituído um valor de € 25.000 por cada recém-nascido, por casal, como forma de incentivar ao rejuvenescimento populacional.
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Andamos, uma vez mais, a discutir o sexo dos anjos no momento errado, ou por outras palavras, gastamos o latim com questões que não são, verdadeiramente, importantes.
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Não estará na altura de perceber que há um Mundo que gira à nossa volta, e que só com muito empenho da nossa parte passaremos a girar com ele ?
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