12.6.05

Sempre o Mesmo...a ser apontado

Alberto João Jardim excedeu-se.
Mas porque raio se constata que desde o Presidente da República (que mesmo reformado mantêm o nome, em primeiro lugar, no papel timbrado da sociedade de advogados a que pertence - estranha reforma) até Cavaco Silva, todos acumulam vencimentos de cargos actuais com reformas e só João Jardim é referido com tanta azáfama pelos "media" nacionais?
O homem não é de se defender apontando outros exemplos (o queixinhas) e, por isso, irrita-se e excede-se, como qualquer homem! Não devia porque ocupa funções de estado, mas deixa-se arrastar temperamentalmente.
A questão, contudo, mantém-se: porquê sempre ele? A situação pode não ser pacifíca e até incompreensível nalguns casos, mas se há tantos, se cada vez tomamos conhecimento de mais e mais, porquê sempre ele?
Relações difíceis estas.
p.s. Marques Mendes não deveria ter criticado sómente a atitude. Deveria ter apontado o dedo a todas as outras situações de que era conhecedor, a menos que também esteja em acumulação. E quem tem telhados de vidro...

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