é totalmente justificada!
A questão, pertinente, de saber qual o 1º referendo a realizar - se o do aborto se o da constituição europeia - faz todo o sentido.
O governo socialista e José Sócrates têm de decidir rápidamente e dize-lo sem delongas, ao País, qual o assunto que consideram da maior acuidade política.
Por mim afirmo, que a terem de se realizar os ditos referendos, que seja então o 1º sobre o aborto. Aliás direi mais: não faz sentido realizar um sem o outro.
Senão vejamos: se a lei sobre o aborto for referendada nos termos em que o deseja a esquerda portuguesa e se o SIM for ganhador, o que espero sinceramente atendendo à pertinácia da questão em agenda, temos o problema do referendo sobre a constituição europeia resolvido: mandamos abortar a constituição europeia. Talvez até possamos prescindir deste referendo. Abortamos a constituição e pronto. É pedir muito? Talvez. Faça-se o referendo com a pergunta muito simplificada: Aborta-se? SIM ou NÃO? Com a embalagem que levamos o SIM está garantido!
(De outra forma não percebo como se vai referendar esta matéria, sem se ter explicado minímamente o seu alcance e com a partidocracia do país toda de acordo)
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