À Noite
A noite estende-se lânguida, fria,
Convidando a pensares vagarosos,
Mesmo que pecaminosos,
Na alma quente de uma mente já vazia .
Ávida do descanso, do sossego....
Avessa ao rebuliço diário,
Ao corropio secundário
Das exigências do ego.
Agora sim, repousada,
Recomeça a pensar
Na companhia de um gin.
Música... luz ténue... sentada,
Pousa os olhos no ar,
Dá uma fumaçada
Procura, paciente, o seu fim...
(João Fernandes)
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