10.2.05

A propósito do Público e de A. Cavaco Silva
No Público de hoje:
"A direcção editorial do Público reconhece que fez uma má escolha do título de capa "aposta em", expressão ambígua e a meio caminho entre o "prevê" e o "apoia" ".
José Manuel Fernandes sempre que aparece na RTP1, e está sempre a aparecer, é por norma tendencioso e, quando não o é, é ambíguo.
Em corolário se assente que a escolha do título não foi má nem boa, foi natural na linha editorial do jornal e do comportamento do seu director. Já o tínhamos observado num "post" de Janeiro que agora se reproduz abaixo .
O jornal Público e o seu director funcionam como as enguias: com ou sem cabeça mexem sempre.
Senão, atente-se na continuação da peça:
"Deste caso também retira (a direcçção editorial, n.a.) que se deve respeitar os silêncios dos políticos: as convicções jornalísticas sobre as suas intenções ou desejos, mesmo as melhores fundamentadas...".
Ou seja, o Público está e estava cheio de razão, as convicções estão bem fundamentadas, só que não deviam ser ditas assim, daquela maneira, mas sim embrulhadas, objecto de operação de cosmética. Corre-se o risco de vender menos jornais durante uns dias (só uns dias porque a memória é curta), de se ser atacado em várias frentes, portanto há que emendar a mão.
Demonstração de hipocrisia e de cinismo no seu melhor, bem como da intelectualidade vendida, da seriedade hipotecada, do vazio das consciências.
Apetece mandar todos à merda. Não o faço por ser educado, mas que apetece, apetece.

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