A nossa polícia não vive em condomínios fechados. Muitas das vezes é forçada a habitar em bairros sociais, onde convive paredes-meias com a mesma delinquência que persegue afanosamente.
Tem família, mulher e filhos, que não vestem nas melhores lojas, não frequentam as melhores escolas, não têm capacidade de aforro, e que ainda precisam de aprender a lidar com a incerteza do pai/marido, que saindo todos os dias de casa com difícil e espinhosa missão, e não estando dotado dos meios adequados e eficazes para a sua própria protecção, os pode deixar, com probabilidade crescente neste nosso País, à mercê de uma pensão que nos deveria fazer corar de vergonha, pela inconsequência que comporta no futuro do agregado familiar.
Veja-se o recente caso da Cova da Moura para se perceber todo o alcance. E todo o drama.
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