24.1.05

Manhã cinzenta, enevoada,
Fria, densa e constrangida,
A cor onde anda.... foragida.
A alma, essa, está apagada.

A bruma toca-nos envolvente,
Procurando ela própria o calor.
Sente-se nos ossos essa dor
No corpo sonâmbulo, dormente.

O Sol é luz, vida, existência,
É presença obrigatória.
Manhã assim... sem glória,
Dispenso-a, em consciencia.

(João Fernandes)


Sem comentários: