21.6.11

[...] Na sequência do acordo estabelecido entre o Governo e a administração da empresa de telecomunicações que permitiu um encaixe de 2,8 mil milhões de euros, o Estado teria a receber uma tranche de 450 milhões de euros até 20 de Dezembro do corrente ano. E foi precisamente sobre esta tranche que o Ministério das Finanças, liderado por Teixeira dos Santos, montou uma operação financeira com a Caixa Leasing e Factoring, do grupo CGD para antecipar 300 milhões de euros. Uma verba necessária dada a emergência do Estado para fazer face ao pagamento de salários dos funcionários públicos e compromissos internacionais como o pagamento de dívida pública que vencia em Abril. [...]

Já aqui o disse: despesa no país há só uma; a do estado e a das famílias. Quando o estado consome, as famílias consomem menos. Consumindo menos, porque há menor liquidez, significa poupar menos (porque se consome todo o rendimento e, mesmo assim, não chega), o que gera menor capacidade de investimento; se adicionarmos os milhões que saem dos bancos para o estado, percebe-se a incapacidade da economia se financiar, do sufoco das empresas no mercado e da impossibilidade de aparecerem novos projectos. Não há liquidez porque o estado é sôfrego no consumo.

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