Ficámos a saber que não temos alternativa; estamos falidos. Toda a preocupação vai para a gestão de tesouraria, a liquidez do dia-a-dia, pagar atempadamente as obrigações.
O orçamento não se preocupa com o desemprego, com a miséria, com a exclusão social.
O orçamento tem uma única preocupação: tentar salvaguardar os compromissos financeiros diários.
O pior é que as medidas são duras mas insuficientes e, no próximo ano, serão necessárias mais, que terão de passar pela dispensa de funcionários públicos, pela falencia de ainda mais empresas, de aumento implícito do desemprego.
Honestamente, não há condições de aumentar a poupança em Portugal nos próximos anos; o estado come tudo e não deixa nada.
Esta situação cria as condições para a ausencia de soluções nos próximos anos.
E o que custa mais é ouvir, reiteradamente, sempre as mesmas falácias, sempre as meias-verdades e as mentiras puras, as mudanças de discurso sempre dos mesmos, que tanto serviram para afundar o país como agora aparecem como os únicos capazes de o salvar. Também este repetir político concorre para a ausencia de soluções.
Sem comentários:
Enviar um comentário