5.9.09

Há dois meses acedi a um honroso convite: escrever o Programa Eleitoral do PPM para as legislativas de 2009.
Não me podia furtar à responsabilidade de o fazer, depois de defender posições políticas e económicas neste espaço.
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Fi-lo, está feito, tem 97 páginas e um conjunto de propostas sérias em várias áreas.
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Depois de aceitar o convite, um novo se me deparou: ser o nº 2 por Lisboa, como independente, nas listas do PPM às Legislativas de 2009. Aceitei por inerência e obrigatoriedade.
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Se escrevia o programa teria, forçosamente, de me rever no que lá estava e nenhuma razão me poderia impedir de aceitar, reforço, como independente novo convite, igualmente honroso.
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Tenho simpatia pela causa monárquica mas comportamento republicano.
Concorro a umas eleições em República, para uma Instituição republicana; a Assembleia da República. Os valores republicanos estão forçosamente presentes, nesta casa do regime.
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O voto no PPM não é um voto para determinar se Portugal deverá ser uma monarquia. Essa opção de voto só se colocaria se um dia a República fosse referendada.
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O voto no PPM é um voto programático, um voto de confiança no programa que é apresentado e na capacidade dos seus representantes se fazerem ouvir.
O Program Eleitoral é sério e a vontade de passar as ideias e ideais políticos e sociais imensa.
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E assim, embora num partido pequeno, concorro pela primeira vez a um lugar público, e logo da importância decorrente de ocupar um lugar na Câmara do Povo: A ASSEMBLEIA.

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