Falar sobre o 25 de Abril tornou-se monótono, desinteressante e, igualmente, ofensivo. Porque de outra forma teremos de falar só da data e essa é tão interesante quanto o 26 de Abril ou o 3 de Julho ou outra qualquer sem significado.
Caso contrário estaremos a falar de significados e consequências e, em relação a estes e aqueles é muito melhor ficarmos calados. Não podemos esquecer, teremos de viver com os dislates, excessos e poucas-vergonhas que cumprem hoje 35 anos de aviltação de uma nação e do seu Povo, mas teremos de pensar de forma positiva, que o que se fez de errado pode ser alterado, penosamente, mas pode.
A começar pela erradicação dos seus "heróis", dos seus falsos significados e dos políticos que nasceram à sombra de uma revolução carregada de pequenez e interesses pessoais.
Transportemos a vontade de mudança para o dia a dia da nossa vivência, com uma atitude de permanente cidadania, exigente nos contornos a traçar deste pequeno mas imensamente capaz Portugal, cuja força reside na força das suas gentes.
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