Sem ricos só haveria pobres. Sem capital não haveria trabalho.
Os instrumentos financeiros (IF) são meios modernos de redistribuição de rendimentos.
O problema não reside na existência de IF, mas na aplicação que lhes é dada. Quando a gestão corporativa se preocupa com a satisfação do grande accionista descura, forçosamente, a geração de riqueza para a corporação. Quando o enfoque é colocado no enriquecimento da empresa, os riscos são menores, os ganhos consolidados e a retribuição do capital investido mais lenta, mas muito mais perene. É uma questão de postura, que coloca modelos de atribuição de rendimentos à gestão em choque: (i) base fixa e base variável paga como % dos resultados obtidos, em cash ou stockoptions, ou; (ii) remuneração de base fixa, só, e fixação de objectivos claros de gestão, como remuneração mínima do capital investido.
Estes são dois exemplos, havendo mais, que ilustram a discussão que terá de ser levantada agora.
Como remunerar os órgãos de governo das sociedades?
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