20.7.07

Que o pequeno e fraco faça dos predicados, depreciativos, forças....

Mário Soares considera que devia ter sido a chanceler alemã a conduzir as negociações até ao fim. O ex-chefe de Estado esclarece que o peso de Angela Merkel e da Alemanha ajudariam a concluir o processo.
Soares diz ainda que os alemães se limitaram a passar o dossier a um país "pequeno e relativamente fraco".
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Pequeno e relativamente fraco Dr Soares? E por culpa de quem?
Recorda-se quando éramos grandes e fortes? Imperiais?
Recorda-se da abastança que lhe permitíu o exílio dourado em Paris? Outros tempos em que o Sr. seu pai tinha e movia influências, no tal País grande e forte.
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E quem lhe diz que o Tratado é bom para Portugal? A menos que, como bom socialista, veja no Tratado uma excelente oportunidade de reduzir, ainda mais, a dimensão deste País, fomentando em definitivo a construção da Ibéria, tão querida aos socialistas de lá e cá.
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E porque razão, Dr Soares, deveria ter sido a Alemanha a concluir o processo? Por ser um País grande e muito forte? Mais ajuda, Dr Soares, à ideia feita certeza que o Tratado trata, só e de facto, de um directório de uns pouco fortes, exercendo domínio, perdão, colonialismo económico, sobre os demais fracos.
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Num ponto estamos de acordo, Dr Soares: se a pequena dimensão e a fraqueza de Portugal contribuírem para o flop do Tratado e, se este flop, contribuir para o fim da UE, como prevê, abençoado País pequeno e fraco e abençoadas gentes, que poderão almejar algo de melhor do que o que lhes foi propagandeado, durante anos por si, Dr Soares!

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