Recusando-me a facilitar a vida ao Estado (o mesmo é dizer: a todos nós), certo que estou que a este cabe uma importante função de exemplo responsabilizador, perante as futuras gerações, no próximo Domingo votarei Não.
Votar Sim implicaria conceder que existe uma incapacidade, quase sinistra, de regeneração da sociedade portuguesa, por inércia e incapacidade de alteração do status quo.
Se a sociedade se está a tornar mesquinha, hipócrita e, claramente egoísta, terá de se saber colocar a fasquia das pretensões a uma altura que denote o nível de exigência pretendido. Tenho a certeza que, para o Estado português, a fasquia tem de ser colocada muito alta, pelo que a adopção de práticas facilitadoras em nada contribuirá para a sua regeneração.
Votar Não implica vontade de enfrentar o problema; votar Sim é sacudir a responsabilidade social do Estado.
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