11.2.07

A não vinculação implica, sempre, novo Referendo

Agora, com 59% dos votantes pelo SIM e 41% dos votantes pelo NÃO, com uma abstenção igual a 56%, ou seja, não vinculativa, há, contudo, que respeitar a maioria expressa nos votos, descriminalizar até às dez semanas e apontar, desde já, novo horizonte temporal de oito anos, para que se promova novo referendo.
Após este período, teremos condições de avaliar os resultados sociais e humanos da modificação que se irá operar na legislação.

8.2.07



David Hughes

NÃO à OTA....

Para além de todas as razões apresentadas por Miguel Sousa Tavares, na passada semana no semanário Expresso, junta-se uma outra, igualmente fundamental, para que se diga NÃO ao novo aeroporto da OTA , o seu custo que se estima em 3 mil milhões de euros.
Mesmo sem derrapagens orçamentais (o que será o mais natural) este valor é, claramente, avassalador para um País carente de tudo. Não nos podemos dar a este imenso luxo e não devemos deixar passar em claro este monumental erro estratégico.
Os possíveis problemas resolvem-se logo de início, para que não cheguem a ser problemas de facto. É nossa obrigação evitar que a OTA se transforme num problema.
Protestos sucessivos, petições, marchas em Lisboa e Porto, todas as manifestações são válidas para impedir este enorme erro.
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O mesmo princípio se deve aplicar ao TGV. Este, mesmo sem OTA, constitui-se igualmente num custo imenso para o Estado, bem como numa machadada irreversível na TAP, liquidando por completo a sua capacidade de sobrevivência.

6.2.07

O meu Não...

Recusando-me a facilitar a vida ao Estado (o mesmo é dizer: a todos nós), certo que estou que a este cabe uma importante função de exemplo responsabilizador, perante as futuras gerações, no próximo Domingo votarei Não.
Votar Sim implicaria conceder que existe uma incapacidade, quase sinistra, de regeneração da sociedade portuguesa, por inércia e incapacidade de alteração do status quo.
Se a sociedade se está a tornar mesquinha, hipócrita e, claramente egoísta, terá de se saber colocar a fasquia das pretensões a uma altura que denote o nível de exigência pretendido. Tenho a certeza que, para o Estado português, a fasquia tem de ser colocada muito alta, pelo que a adopção de práticas facilitadoras em nada contribuirá para a sua regeneração.
Votar Não implica vontade de enfrentar o problema; votar Sim é sacudir a responsabilidade social do Estado.