6.11.06

Questões sérias....

Será aceitável dar como boa a possibilidade do estado suportar as despesas com abortos, efectuados em clínicas privadas, sempre que os hospitais públicos não tiverem condições para os efectuar, quando existem imensas doenças para as quais o estado não disponibiliza, por incapacidade, os recursos financeiros necessários para o seu tratamento ou simples alívio?
(vidé peditório anual da liga contra o cancro).
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Não basta a questão ser premente e/ou fracturante.
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A propósito: se a intenção é liberalizar, faz algum sentido legislar? Para fixar o tempo limite?
O tempo é uma medida certa e, em simultâneo, etérea. O tempo é, acima de tudo, uma medida relativa. Muito ou pouco tempo não existe. Só existe o tempo necessário a (.), que deverá ser escrupulosamente fixado em toda e qualquer ciscunstância. O tempo, assim definido, assume a função planificação. Faz sentido aplicar este tempo na fixação do tempo limite para proceder a um aborto? Em meu entender não. Por isso pergunto: se é a liberalização que se procura, fará sentido legislar?
Não! Acaba-se com a lei que existe e pronto!
A deontologia e a moral que se assumam como alicerces das boas práticas e usos.

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