«É impossível, é irracional, ir a Bruxelas e regressar às respectivas capitais gritando, invariavelmente, que vencemos», como se se tratasse de um qualquer campeonato de boxe, critica Durão Barroso, defendendo que «são pessoas assim que estão a destruir a própria ideia de União Europeia. E o meu dever é denunciar isso». José Manuel Barroso, Pres. Comissão Europeia
Embora garantindo não estar a falar de «pessoas em concreto», o The Guardian assegura que os destinatários das críticas são, efectivamente, Jacques Chirac e Tony Blair, este último já críticado por Durão Barroso aquando da Cimeira europeia, altura em que o português deixou «um conselho de amigo» ao primeiro-ministro inglês, para que colocasse os interesses da Europa à frente dos interesse do Reino Unido.
in DD
José Manuel Durão Barroso, maoísta de formação, liberal por conveniência, primeiro-ministro por um acaso temporal, europeísta por opção e Pres. Comissão Europeia por vaidade e interesse pessoal, esquece o elementar quando se refere ao Reino Unido:
- os britânicos ao longo da história dos séc. XIX e XX colocaram, bastas vezes, o interesse da Europa à frente dos seus interesses, numa demonstração clara de respeito pelos laços de amizade e tratados firmados com outras Nações europeias, suas aliadas.
Pedir a José Manuel Durão Barroso, homem que na sua vida conheceu tantas mudanças e alterações de "espírito", que entenda o que é o dever de lealdade, parece um exercício difícil de exigir. Mas não o peça ele a outros, que perante a Europa sempre responderam "sim", mas cuja maior obrigação é para com o seu próprio POVO e só para com este são, de facto, devedores de toda a lealdade.
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