Não é justo!
Quem deveria ter trabalhado 6 anos e receber 8.000 euros de reforma era eu :)
BlahBlahBlah
Concordo inteiramente. Digamos que até nem me importava de ter trabalhado 8 anos e ter 6.000 euros de reforma, ou 7 anos e 7.000 euros, ou 9 anos e 5.000 euros e pronto, chegado aqui também já acho que é demais estar a aumentar e reduzir, porquanto não tarda e fico como todos os restantes portugueses: 14 anos e reforma népia! Porque a lógica aqui é somar 14 não é?
É que não encontro outra.. hummmmm...
A lógica aqui é uma batata. Eu estou é com inveja pura destas desigualdades :)
BlahBlahBlah
Não há lógica?????
Mas sem lógica como é que lá chegamos?
Qual o ponto de contacto com a realidade que ajude a construir cenários cujo objectivo passe pela obtenção da consideração profissional; que permita aos nossos pares considerarem que os serviços prestados às instituições ou mesmo ao País nos merecem uma reforma avultada no final de 6 anos de trabalho?
Como é que alavancamos as nossas competencias ( para além de acções de formação, MBA, pós-Graduações, Mestrado e experiência profissional) para conseguir atingir esse patamar? Como é que somos aferidos? Qual a grelha aplicável?
Quem deveria ter trabalhado 6 anos e receber 8.000 euros de reforma era eu :)
BlahBlahBlah
Concordo inteiramente. Digamos que até nem me importava de ter trabalhado 8 anos e ter 6.000 euros de reforma, ou 7 anos e 7.000 euros, ou 9 anos e 5.000 euros e pronto, chegado aqui também já acho que é demais estar a aumentar e reduzir, porquanto não tarda e fico como todos os restantes portugueses: 14 anos e reforma népia! Porque a lógica aqui é somar 14 não é?
É que não encontro outra.. hummmmm...
A lógica aqui é uma batata. Eu estou é com inveja pura destas desigualdades :)
BlahBlahBlah
Não há lógica?????
Mas sem lógica como é que lá chegamos?
Qual o ponto de contacto com a realidade que ajude a construir cenários cujo objectivo passe pela obtenção da consideração profissional; que permita aos nossos pares considerarem que os serviços prestados às instituições ou mesmo ao País nos merecem uma reforma avultada no final de 6 anos de trabalho?
Como é que alavancamos as nossas competencias ( para além de acções de formação, MBA, pós-Graduações, Mestrado e experiência profissional) para conseguir atingir esse patamar? Como é que somos aferidos? Qual a grelha aplicável?
JHF
Não, não há lógica! Como é que lá chegamos?? Bom, quem se preocupar pouco com os meios a utilizar para atingir os fins usa o método habitual: compadrios, cunhas, permuta de favores, filiação partidária e suborno das bases. Quem tiver carácter e repulsa por estes metodos; hm, básicamente está tramado e se lá chegar foi por mero golpe de sorte ou mesmo muito talento. Como é que somos aferidos? Pelo circulo em que nos movimentamos e pelas mais valias que teremos capacidade de gerar em determinado contexto especifico. A grelha actual resume-se a dois vectores: capacidade financeira (ou pelo menos o aparato) e "influenzia". Alavancar competências só tem interesse para acrescentar umas linhas ao curriculum vitae. Gerar mais valias dessas linhas só emigrando... ou com inscrição partidária.Em boa verdade, não me parece que trabalho algum por conta de outrem, neste caso do Estado, por apenas seis anos mereça uma reforma vitalicia de 8.000 euros mensais. Por mais legal que seja, não me parece justo.Mas isso na perspectiva da árvore, porque na perspectiva da floresta Portugal tem um custo de vida superior a países como Espanha, França, Holanda, etc com sálarios médios abaixo dos ordenados minimos nesses países. Portugal, o Estado português, a maior parte das empresas e a maior parte dos portugueses há muito que entraram no vermelho, que estão em falência técnica. Ou seja todos precisam vorazmente de dinheiro e se for uma reforma legal só se for "parvo" é que diz que não a aceita. Saídas? A adesão à então CEE parece que não só agravou os problemas como gerou uma ilusão de riqueza a que todos se habituaram demasiado rapidamente, incentivando o consumo e o desrespeito pelo dinheiro e pela poupança. Não nos poderiamos ter dado ao luxo de não aderir. Teria sido impensável. Aliás, mesmo este Não à Constituição Europeia só faz sentido porque começou por ser ditado por um país europeu forte, França, e agora podemos ir todos a reboque de uma decisão sensata. Portugal sózinho nunca poderia ter votado Não, seria uma espécie de masoquismo e um passo sério para uma auto-exclusão que não temos qualquer capacidade para assumir. Saídas?? Soluções?? You tell me.
BlahBlahBlah
3 comentários:
A lógica aqui é uma batata. Eu estou é com inveja pura destas desiguldades :)
Não, não há lógica!
Como é que lá chegamos?? Bom, quem se preocupar pouco com os meios a utilizar para atingir os fins usa o método habitual: compadrios, cunhas, permuta de favores, filiação partidária e suborno das bases. Quem tiver carácter e repulsa por estes metodos; hm, básicamente está tramado e se lá chegar foi por mero golpe de sorte ou mesmo muito talento.
Como é que somos aferidos? Pelo circulo em que nos movimentamos e pelas mais valias que teremos capacidade de gerar em determinado contexto especifico. A grelha actual resume-se a dois vectores: capacidade financeira (ou pelo menos o aparato) e "influenzia". Alavancar competências só tem interesse para acrescentar umas linhas ao curriculum vitae. Gerar mais valias dessas linhas só emigrando... ou com inscrição partidária.
Em boa verdade, não me parece que trabalho algum por conta de outrem, neste caso do Estado, por apenas seis anos mereça uma reforma vitalicia de 8.000 euros mensais. Por mais legal que seja, não me parece justo.
Mas isso na perspectiva da árvore, porque na perspectiva da floresta Portugal tem um custo de vida superior a países como Espanha, França, Holanda, etc com sálarios médios abaixo dos ordenados minimos nesses países. Portugal, o Estado português, a maior parte das empresas e a maior parte dos portugueses há muito que entraram no vermelho, que estão em falência técnica. Ou seja todos precisam vorazmente de dinheiro e se for uma reforma legal só se for "parvo" é que diz que não a aceita. Saídas? A adesão à então CEE parece que não só agravou os problemas como gerou uma ilusão de riqueza a que todos se habituaram demasiado rapidamente, incentivando o consumo e o desrespeito pelo dinheiro e pela poupança. Não nos poderiamos ter dado ao luxo de não aderir. Teria sido impensável. Aliás, mesmo este Não à Constituição Europeia só faz sentido porque começou por ser ditado por um país europeu forte, França, e agora podemos ir todos a reboque de uma decisão sensata. Portugal sózinho nunca poderia ter votado Não, seria uma espécie de masoquismo e um passo sério para uma auto-exclusão que não temos qualquer capacidade para assumir. Saídas?? Soluções?? You tell me.
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