Na sua versão mais humana,
A mente transforma os sentidos
Com presença insidiosa.
Terna, quente e buliçosa,
Na forma como nos prende e abana!
Numa outra mais verdadeira,
A mente fingindo que ama,
na alma ardendo em desejo,
A todos prende num beijo
De judas. A mente é muito certeira!
Mas naquela que nos interessa,
A mente mente na vida
Escondendo da própria alma.
Passa o discurso com calma
Sabendo que faltará à promessa!
Mente próxima da demencia,
Prenha de vaidade - desdita a sua -
Mentalmente procura a cura,
Numa qualquer alma pura,
Que lhe devolva a consciencia!
(João Fernandes)
3 comentários:
A odisseia das decisões...
Quando é que uma decisão é acertada?
Mera questão de retórica. Não é para responder :)
...a mente fica mais próximo da demência quando desmente o que o coração sente...bom dia.
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