- Holanda quer ver reduzido o valor da sua contribuição
- R. Unido quer receber integralmente o valor que respeita ao "cheque Tatcher"
- França e, também Alemanha, não permitem uma nova redução no valor relativo das ajudas da Política Agrícola Comum (PAC) no valor total do orçamento comunitário;
só temos de assumir que não prescindindo uns de receber o que entendem ser da mais elementar justiça e, outros, que de acordo com igual justiça, entendem que deverão contribuir com bem menos e sabendo de antemão que os estados de mão estendida são agora mais dez, só com uma imensa boa vontade se poderia supor que a suposta redução de 17% no valor atribuível a Portugal, tendo como base de cálculo o III QCA, seria um dado adquirido. Só o seria se as exigências enunciadas atrás não existissem (e os nossos governantes sabem-no bem, mas preferem escamotear a informação).
Não é nem era esse o caso. Este, o caso, é muito sério.
E quando fôr possível chegar a um acordo, a redução para Portugal não será de 17%, mas muito maior. É pegar ou largar.
Mas como ninguém nos disse qual o objectivo português, as reais necessidades de fundos do País - embora me pareça surrealista estar a exigir fundos de quem produz, para financiar economias laxistas, onde não há produção de riqueza (cheira-me a chulice..) - qualquer valor negociado será anunciado como políticamente muito bom, atendendo às circunstâncias e às desculpas que se começaram a desenhar de imediato nos "media", na classe política e no porta-voz do governo, que acumula a função com a de correspondente da RTP1 (será que também acumula vencimentos?) em Bruxelas.
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