Na sequência da motivação de João Paulo II - aproximar os fiéis dos seus Santos, garantindo a beatificação de cristãos palpáveis na memória e nos actos, juntando-os a todos os outros que são conhecidos pelas atitudes descritas e pelas Imagens que pontificam nas Igrejas, mas que não estando próximos no tempo de todos nós, nos levariam fácilmente a pensar que tempos houve em que Santos e Milagres "abundavam" na Terra mas, que hoje, por razões várias, só encontramos demónios e ninguém a quem santificar - Bento XVI decidíu e bem, iniciar o processo de beatificação daquele que o mais merece acima de todos os outros, mesmo não estando transcorridos os cinco anos considerados mínimos para o início desse processo.
Contudo, que ninguém se engane: João Paulo II foi o Papa da concórdia, mas a necessidade de beatificações e de aproximação da população à Igreja através de ícones actuais promovem, naturalmente, o receio da presença de tempos de conflito, cujos sinais são de há muito visíveis.
Saúde-se, então, a visão estratégica e pragmática da Igreja Católica Apostólica Romana, na certeza de que, perante semelhante visão e antecipação das dificuldades, prova cabal da sua inteligência e fulgor, contará com todos nós para os combates que se avizinham: ideológicos, culturais e, por fim, políticos (societários).
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