Nas pétalas de uma flôr, abertas ao Sol esbanjando beleza, pousou uma abelha, obreira magnífica que na força da colmeia justifica a razão do comportamento isolado.
Nos bagos da romã, pequenos e arredondados, surge a força do fruto, imensa, resultado último da união dos bagos que o compõem.
Nos princípios normativos de uma sociedade que se reconhece num determinado espaço, partilhando um tempo de solidariedade feita de valores, alegrias e outras tantas dores, forja-se a sua força aglutinadora, a resistencia ao egoísmo e egocentrismo, a sua capacidade última de se rever como comunidade, onde as diferenças se esbatem na desgraça e a união resultante deriva do profundo sentido e respeito da individualidade, tal como a abelha e o bago da romã.
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