Caminhos sinuosos [os] da vida,
Calçada estreita [a] que trilhamos,
Existência insana que afrontamos...
Nada resta, senão a própria vida!
A Fé [o] albergue da alma,
A Fé fervorosamente vivida
Numa esperança terna, sofrida,
Aplaca a dor e acalma!
Sonho vivências igualadas;
Desditas e venturas repartidas,
Vidas marcadas, mas não vazias!
Mas estas, [as] vontades cavadas
No eterno sofrimento, sentidas,
Curvam-se a nossos olhos, sob as hipocrisias!
(João Fernandes)
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