Para a Compreensão da História Política Recente de Portugal na Europa (4)
Comércio e pagamentos na Organização Europeia de Cooperação Económica
Três questões assumiram particular importância:
· os pagamentos
· o comércio
· coordenação dos investimentos
As negociações relativas aos dois primeiros tiveram algum êxito no final dos anos 40. Foram abolidas várias restrições ao comércio entre os países membros da OECE e, em1950, foi estabelecido um sistema de pagamentos, a União Europeia de Pagamentos, assente num esquema de câmara de compensação.
A terceira questão nunca ultrapassou os gabinetes de estudos das comissões e a partir do início dos anos 50 começaram a surgir as primeiras divisões entre membros da OECE.
O primeiro sinal foi a constituição da CECA – RFA, Bélgica, França, Itália Luxemburgo e Países Baixos – em 1951.
A divisão da Organização Europeia de Cooperação Económica em dois blocos comerciais
Nos anos seguintes, os membros da CECA – “os seis” – prepararam a constituição da Comunidade Europeia para a Energia Atómica – CEEA ou EURATOM – e uma união aduaneira, a Comunidade Económica Europeia – CEE.
O R. Unido, sem querer afrouxar os laços económicos com os países da Comunidade Britânica, mas sem querer também ficar à margem de um processo que envolvia as outras grandes economias da OECE, promoveu a constituição de uma ZCL, abrangendo, tendencialmente, a totalidade da OECE.
A negociação envolvendo “os seis” conduziram ao Tratado de Roma de 1957.
A iniciativa britânica, fracassada, conduziu a uma nova iniciativa de construção de uma ZCL entre os outros países altamente desenvolvidos da OECE – Áustria, Dinamarca, R. Unido Noruega, Suécia e Suíça, “os outros seis” – ficando Grécia, Irlanda, Islândia, Portugal e Turquia, economias medianamente desenvolvidas, de fora. Portugal conseguiu, contudo, juntar-se aos “outros seis” – “os sete” - como signatário da Convenção de Estocolmo de 1959, que criou a Associação Europeia de Comércio Livre (AECL).
Três questões assumiram particular importância:
· os pagamentos
· o comércio
· coordenação dos investimentos
As negociações relativas aos dois primeiros tiveram algum êxito no final dos anos 40. Foram abolidas várias restrições ao comércio entre os países membros da OECE e, em1950, foi estabelecido um sistema de pagamentos, a União Europeia de Pagamentos, assente num esquema de câmara de compensação.
A terceira questão nunca ultrapassou os gabinetes de estudos das comissões e a partir do início dos anos 50 começaram a surgir as primeiras divisões entre membros da OECE.
O primeiro sinal foi a constituição da CECA – RFA, Bélgica, França, Itália Luxemburgo e Países Baixos – em 1951.
A divisão da Organização Europeia de Cooperação Económica em dois blocos comerciais
Nos anos seguintes, os membros da CECA – “os seis” – prepararam a constituição da Comunidade Europeia para a Energia Atómica – CEEA ou EURATOM – e uma união aduaneira, a Comunidade Económica Europeia – CEE.
O R. Unido, sem querer afrouxar os laços económicos com os países da Comunidade Britânica, mas sem querer também ficar à margem de um processo que envolvia as outras grandes economias da OECE, promoveu a constituição de uma ZCL, abrangendo, tendencialmente, a totalidade da OECE.
A negociação envolvendo “os seis” conduziram ao Tratado de Roma de 1957.
A iniciativa britânica, fracassada, conduziu a uma nova iniciativa de construção de uma ZCL entre os outros países altamente desenvolvidos da OECE – Áustria, Dinamarca, R. Unido Noruega, Suécia e Suíça, “os outros seis” – ficando Grécia, Irlanda, Islândia, Portugal e Turquia, economias medianamente desenvolvidas, de fora. Portugal conseguiu, contudo, juntar-se aos “outros seis” – “os sete” - como signatário da Convenção de Estocolmo de 1959, que criou a Associação Europeia de Comércio Livre (AECL).
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