Vida vivida
Tinha traçado o destino,
No ângulo da sua moral.
Tomar o prazer sensual,
Evocá-lo como a um hino!
Relatar com sentida ternura ,
O Amar louco, inconsciente.
A aprendizagem assente
Na química da paixão pura.
Reter o fluir da mente
Através da palavra escrita,
Repetidamente dita,
No passado e no presente.
Invocar sanidade e demencia,
No suplantar de si próprio.
Sentir sufocante, probatório,
O calor da existência.
Viver no limite do ser,
Perdido em amores profundos.
Entender também outros mundos.
Amar e engrandecer!
Escrever para contar a vida,
O belo que víu e sentíu,
O existir louco, em desvario,
De uma alma assaz vivida!
(João Fernandes)
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