Um déficite de 4,6% no final de 2011 é totalmente impossível, em qualquer cenário. Mesmo com cortes maiores na despesa do estado e com a manutenção do aumento da receita fiscal, a meta para o déficite fixada pelo governo para 2011 obrigaria a aumentar de novo os impostos, não se sabe como por estarmos já para além do admissível e do possível.
Esta é uma meta impossível e que não merece credibilidade. Uma renegociação do valor limite do déficite e cortes maiores na despesa pública poderão atingir resultados benéficos para a economia, diminuindo o custo da crise sobre as famílias e as empresas. Retirar capacidade de gerar rendimento e poupança equivale a diminuir a receita fiscal; para além disso, taxas como o IVA, fixadas a 23%, contribuem fortemente para um aumento da economia paralela, reforçando aquele sinal.
É necessária uma nova ordem económica nacional.
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