O défice continua a crescer!
Já o dissemos: este défice é mau, é manhoso. Porque é feito de despesismo; porque não gera riqueza. Porque o País está hipotecado com políticas de criação de emprego na (dis)função pública, primeiro no tempo de Cavaco através de recibos verdes e, depois, na legislatura de Guterres. Porque o País gera despesas enormes e crescentes, anualmente, com a aberração das SCUTS. Porque neste País existem reformas douradas que consomem fortunas ao Estado, em simultâneo com o pagamento dos mesmos serviços a outros intervenientes, duplicando o custo final de uma mesma função. Porque só se pensa em gastar em bens não-transacionáveis: betão e alcatrão.
Agora mesmo se discute a construção de um aeroporto quando se gastou dinheiro, recentemente, noutras pistas bem perto de Lisboa.
E que dizer da peregrina ideia do TGV ? O Alfa faz Lisboa-Porto a 100 km porque a linha não suporta velocidades perto dos 250 km/hora, possíveis de alcançar por aquela composição. Porque não obras na linha, muito mais baratas ? Porquê a insistência no TGV ? Creio que todos sabemos s resposta.
Mas não nos podemos esquecer que estes projectos miríficos irão onerar, e muito, as gerações vindouras e contribuirão, decisivamente, para o agravamento do défice não produtivo do País, o mesmo é dizer, contribuirão para a nossa crescente ruína.
1 comentário:
Ao estado que um País chega!
Quando a Polícia de Investigação,
aquela que nos vai assegurando a pouca justiça que se vai fazendo, nem dinheiro tem para as despesas correntes (para papel,gasolina etc, etc,)e o Banco de Portugal compra mais quatro viaturas de alta cilindrada para os seus mais altos cargos !!!...Dá para pensar.
Muito mais haveria para dizer.
Mas terei de admitir,que se está fazer alguma coisa, só que os resultados serão visíveis daqui a uns bons anos.
O défice não passa só pela redução da despesa pública,mas também pela criação de riqueza ( mais emprego+ produção= mais receitas) e sem essa
componente,não há Economia que resista!
Também sou daqueles que não vejo como sair deste marasmo, com estas políticas económicas demasiado concentradas na redução de despesas sem ao mesmo tempo criar riqueza.
Vamos vendo, haja esperança.
Uma certeza já temos,as próximas gerações, vão ser sacrificadas.
Um Abraço
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