Umas palmadas.
E os países perguntam: Where is the Money?
Umas reguadas depois e os países perguntam: Where is the Money?
Finalmente o quarto escuro, onde todos os medos são infundidos (citando Frank Zappa: [in the dark where all the fevers grow, under the water where the shark bubbles blow...]) e os países perguntam: Where is the Money?
Os países afundam-se, são recriminados por despesismo, não vêem saídas económicas, perguntam pelo dinheiro e levam como resposta: está caladinho que agora quem manda somos nós e a vossa economia já era; agora só conta a nossa.
Entretanto os juros continuam a subir, a um ritmo que acompanha a queda das economias e o aumento da probabilidade (feita certeza) do incumprimento no serviço da dívida. E o desemprego aumenta; e a miséria aumenta; e o desespero aumenta. E, depois, não se anunciam os suicídios que se repetem diariamente, porque não interessam à opinião pública.
(Para os mais distraídos, recordo a crise da "cadeira vazia" na década de 60, quando os ingleses pretenderam ingressar na então CEE e os franceses se opuseram. Nada de novo, portanto. Nenhum tipo de preocupação e sim, algum alívio, com a posição inglesa. Mas atenção, porque os ingleses são os únicos que levam muito a sério a sua História e a sua economia e estão melhor sem euro, do que com a pata alemã em cima).
Depois, bem, depois pretender inscrever na Cosntituição Portuguesa um limite ao défice, significa cortar cerce qualquer possibilidade de responder com dívida pública, a problemas de assimetria económica e da correspondente necessidade de fazer crescer a economia. mais uma vez afirmo: é da responsabilidade do Estado a criação de condições para aumentar o emprego. Se um Estado que não tem moeda, aceita não ter política orçamental e, last but not least, ainda se fustiga obrigando-se a inserir na Lei Fundamental, um limite à capacidade de endividamento, então esse Estado não é soberano: é um Estado liliputiano, onde só se sobreviverá, por via de um retrocesso económico de 90 anos.
Depois, bem, depois pretender inscrever na Cosntituição Portuguesa um limite ao défice, significa cortar cerce qualquer possibilidade de responder com dívida pública, a problemas de assimetria económica e da correspondente necessidade de fazer crescer a economia. mais uma vez afirmo: é da responsabilidade do Estado a criação de condições para aumentar o emprego. Se um Estado que não tem moeda, aceita não ter política orçamental e, last but not least, ainda se fustiga obrigando-se a inserir na Lei Fundamental, um limite à capacidade de endividamento, então esse Estado não é soberano: é um Estado liliputiano, onde só se sobreviverá, por via de um retrocesso económico de 90 anos.
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