12.5.11

E saem umas taxas para o país do canto....

Financiar fundos a uma taxa perto dos 6% é suicídio.
Os montantes acordados e, supostamente, mutuados até 2013, substituirão outros, que foram negociados na sua maturidade a taxas muito inferiores, abaixo de metade das taxas agora acordadas ou, na pior das hipóteses a 3%.
Substituir empréstimos a 6% para pagar empréstimos captados a 3%, empurra a taxa média actual, de cerca de 4,8%, para uma taxa média perto dos 7,4%.
A nossa economia precisa de ritmos de crescimento impossíveis de alcançar no curto prazo.
O futuro reserva enormes dificuldades para cumprir o serviço da dívida, admitindo a possibilidade de reestruturar a dívida externa. E, pasme-se, a exigência destas taxas manifestamente elevadas, vem da solidariedade europeia e não do FMI. Apetece perguntar: é esta a ante-câmara para a saída do euro? Apontada pelos nossos solidários parceiros europeus? É a leitura possível, no momento.

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