Acabou-se Mário Soares. 13% dos votos espressos não lhe dá o direito de intervir com tanta facilidade na vida política nacional, porque lhe retiram, inclusivé, a capacidade de intervir políticamente no seio do PS. Se a família socialista já não escuta Soares, senão residualmente, porque há-de o País continuar a fazê-lo?
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O enterro político nacional está feito e, bem ao contrário do que Marcelo R. de Sousa afirmou, o País não deve nada a Mário Soares. Todas as confusões em que possa ter participado no pós-25 de Abril, como figura de proa na solução encontrada teriam sido impensáveis sem o apoio claro do PPD e de Sá Carneiro.
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Não esqueçamos que o PS foi fundado em 1972, quando já se cozinhava o 25 de Abril e que até essa data eram todos militantes comunistas.
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