A questão da imigração apresenta diversas leituras possíveis. Quando os movimentos migratórios resultam da necessidade das populações buscarem sustento "fora de portas", sempre foram bem recebidas desde que um princípio de base se mostrasse coincidente com os interesses das economias de acolhimento: a necessidade dos fluxos migratórios como forma de fazer face a necessidades conjunturais.
No entanto, quando os movimentos migratórios são financiados pelos governos dos países de origem dos imigrantes, como instrumento de massificação do seu prório comércio, através do escoamento de bens e serviços e da mobilidade de parte das populações, resulta que as economias de acolhimento começam a correr sérios riscos de serem canibalizadas, principalmente se estivermos a falar de economias fracas, com pouco poder de compra.
Tecer comentários sobre situações requer, sempre, exercícios de análise e o Dr. Marques Mendes com as palavras proferidas sobre o Dr. A. João Jardim mostrou, claramente, não se ter debruçado sobre a questão e de não ter efectuado uma análise concisa e profunda às raízes das preocupações projectadas nas palavras do P. do Governo Regional da Madeira.
E não me falem em xenofobia, porque não é disso que se trata, mas sim da sobrevivência do micro e pequeno comércio, o mesmo é dizer, de uma fatia importante do tecido social português!
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